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EFEITO DA FARINHA DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO NO CONTROLE GLICÊMICO DE PESSOAS COM DIABETES TIPO 2 NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Data de publicação  20/05/2021, 10:17
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Turma I (2017)

Aluno (a): MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS OLIVEIRA CUNHA

Orientador (a): Prof. Dr. Márcio Flávio Moura de Araújo

Resumo:

Ao longo da história da humanidade produtos herbáceos e suplementos alimentares têm sido utilizados no tratamento do diabetes tipo 2 (DM2). O que é resultado da cultura popular na promoção da saúde humana, muitas vezes desprestigiada. Contudo, com o crescimento do diabetes e dos custos socioeconômicos e de saúde a ele associados é crescente o interesse científico por esse tema. Principalmente, por serem escassos ensaios clínicos com o uso de produtos fitoterápicos, no controle glicêmico, em pessoas com DM2. O objetivo desta pesquisa foi analisar o efeito do uso da farinha do albedo do maracujá amarelo no controle glicêmico de pessoas com DM2. Trata-se de ensaio clínico randomizado, aberto, prospectivo, conduzido com 54 participantes durantes oito semanas. Os participantes foram orientados a ingerir 12 gramas da farinha, três vezes ao dia, antes do café da manhã, almoço e jantar. Após as oito semanas de uso de farinha do albedo do maracujá amarelo, não foram identificadas diferenças estatísticas significantes nos valores da glicemia capilar (p=0,562), glicemia venosa de jejum (p=0,268) e hemoglobina glicada (p=0,229) entre os grupos do estudo, mais houve uma redução clínica dessas variáveis. No grupo intervenção, identificamos um aumento (29,6%-37%) das pessoas com HbA1c normal, contudo, sem relevância estatística (p=0,274). Dentre as pessoas com síndrome metabólica, após as oito semanas da intervenção, alguns critérios como percentual de gordura, pressão arterial e os triglicerídeos apresentaram alterações positivas, mas sem relevância estatística. Portanto, na amostra em estudo, concluise que o uso da farinha do albedo do maracujá amarelo, durante oito semanas, deve algumas reduções no controle de glicêmico das pessoas com DM2. Mesmo sem evidência estatística houve melhora em alguns marcadores como: IAC, IMC, Percentual de gordura, Pressão arterial e Triglicerídeos. Diante do exposto, percebe-se a necessidade de aumentar o período da intervenção para que os resultados do controle glicêmico, metabólico e antropométrico tenham reduções significativas com o uso da farinha do albedo do maracujá amarelo, e com isso, uma redução do risco cardiovascular de acordo com as especificidades deste grupo. Palavras-Chaves: Diabetes Mellitus tipo 2; Passiflora; Pesquisa Baseada em Evidências; Enfermagem.

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