PPGENF | UNILAB
Portal do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

EFEITOS DE SIMULAÇÃO CLÍNICA SOBRE PARADA CARDIORRESPIRÁTÓRIA E CEREBRAL EM ADULTOS: ESTUDO QUASE EXPERIMENTAL

Data de publicação  20/05/2021, 13:55
Saltar para o conteúdo da postagem

Turma III (2019)

Aluno (a): FRANCISCO MAYRON MORAIS SOARES

Orientador (a): Profª Drª Paula Marciana Pinheiro de Oliveira.

Resumo:

A busca pela formação de profissionais generalistas, críticos e reflexivos impactam diretamente no cuidado efetivo. Portanto, é requerido dos serviços de educação nova transmissão de conhecimento, além de elaborar estratégias educacionais contínuas, que viabilizem responder às necessidades de cuidado que, de forma não rara, são complexas. Assim, a utilização da simulação clínica torna-se fundamental nesse contexto. Diante disso, o objetivo deste trabalho é avaliar o conhecimento, a satisfação e a autoconfiança de estudantes do curso de graduação em enfermagem de uma universidade pública após a aplicação de uma intervenção educativa “Simulação clínica em Parada Cardiorrespiratória e cerebral em adulto”. Trata-se de estudo quase experimental, controlado, com abordagem antes e depois no qual foram comparados dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo Intervenção (GI), utilizando-se uma intervenção educativa: simulação clínica em parada cardiorrespiratória e cerebral. Nesse sentido, o estudo foi realizado em uma universidade pública no município de Redenção no período de julho a novembro de 2019. A amostra foi composta por estudantes de enfermagem e ao final obteve-se um total de 60 estudantes, 30 no GC e 30 no GI. A coleta foi realizada em quatro etapas: 1) reunião com o coordenador do curso para informações sobre horários de disciplina e quantitativo de alunos; 2) reunião com os discentes para apresentação do estudo; 3) treinamento da equipe de coleta, além do pesquisador principal; e 4) aplicação da simulação. Na realização da coleta aplicou-se um instrumento para avaliar o conhecimento antes e após a simulação. Após a simulação, utilizou-se um instrumento que mensura a satisfação e autoconfiança na aprendizagem por meio da simulação. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial. Para comparação intergrupo utilizou-se o teste U de Mann-Whitney e para avaliar a evolução dos grupos, utilizou-se o teste de Wilcoxon. Para ambos foi aceito um p<0,05. Na análise do perfil dos estudantes de enfermagem, observou-se a predominância do sexo feminino, tendo 67% (21) mulheres na amostra. Em relação ao número de acertos e erros do pré-teste e pós-teste, variou no pré-teste com mínimo de 7 e máximo de 30 acertos e no mínimo 1 e no máximo 23 erros. Após a simulação, na realização do pós-teste houve variação de mínimo de 11 e máximo de 30 acertos e de mínimo 1 e máximo 19 erros. Para comparação intergrupos, obteve-se p<0,05 para ambos os momentos de teste. Ao avaliar a evolução dos grupos, inferese que em ambos os grupos houve uma evolução positiva, ou seja, a nota do pós-teste foi superior à do pré-teste. Entretanto, no grupo intervenção todos os participantes obtiveram evolução positiva com valor de p<0,05. Após a avaliação da retenção de conhecimento pelos alunos no pré-teste, quando comparada ao pós-teste, a avaliação da simulação clínica como estratégia de ensino e aprendizagem mostrou-se eficaz para a obtenção de conhecimento. 10 Assim, ressalta-se a importância das simulações com estratégias pedagógicas eficazes no ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Aprendizagem; Competência profissional; Enfermagem; Simulação; Técnica

Categoria