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EFETIVIDADE DA IRRADIAÇÃO ULTRASSÔNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS EM PACIENTES ACOMPANHADOS NO SERVIÇO HOSPITALAR

Data de publicação  14/04/2021, 13:45
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Turma I (2017)

Aluna: DARRIELLE GOMES ALVES MORORÓ

Orientador (a): Prof.°. Dr. Thiago Moura de Araújo

Resumo: As lesões de pele acometem a população de forma geral acarretando um problema de saúde pública. A terapia ultrassônica tem sido preconizada como uma tecnologia coadjuvante no processo de cicatrização de feridas devido seus predominantes efeitos atérmicos potencializando a imersão das tecnologias no processo do cuidado em saúde fazendo-se cada vez mais presente na prática da enfermagem. O estudo teve como objetivo avaliar a efetividade da irradiação ultrassônica como uma tecnologia em saúde no processo de cicatrização de feridas de pacientes em atendimento hospitalar na cidade de Aracoiaba/CE. Trata-se de um estudo de avaliação tecnológica em saúde da intervenção com a irradiação ultrassônica de baixa intensidade por se tratar da sua utilização em tecidos superficiais com delineamento antes e depois da intervenção, alinhado ao desenho metodológico longitudinal com o acompanhamento das lesões na aplicação do ultrassom. A população do estudo foi constituída por pacientes com lesões de pele em membros inferiores internadas e/ou acompanhadas na unidade hospitalar no primeiro e segundo semestre de 2017. A intervenção, aplicação do ultrassom, foi realizada de forma não aleatória e por conveniência temporal, sendo os pacientes avaliados em dias alternados. Foram analisadas as variáveis: área da lesão (em cm2), características clínicas dos pacientes, características da ferida e abordagem terapêutica utilizada pela equipe. Respeitado os aspectos éticos com a CAEE: 1.049.373. Foram avaliados 14 pacientes com um total de 17 lesões, a maioria pé diabético (35,3%) e lesão por pressão (29,4%). Houve predomínio do sexo masculino, pardos e analfabetos e uma média de idade de 59,9 anos. A média da área das feridas eram inicialmente 64,18 cm2 43,65 cm2, na quinta avaliação e 27,18 cm2 da décima avaliação com o uso do ultrassom. Houve diferença estatística na redução da área das lesões, da avaliação inicial para a quinta aplicação do ultrassom (t=2,89) e da quinta aplicação para a décima (t=3,32). A dor houve melhora de 18,8% antes da intervenção para 62,5% depois da intervenção. A cicatrização total da lesão ocorreu duas feridas. Concluímos que a intervenção com o ultrassom para tratamento de feridas acelerou o processo de cicatrização, com ênfase na melhora da dor no local da lesão.
Descritores: ultrassom; feridas; tecnologia em saúde; tratamento.

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